O São Paulo joga nesta terça-feira na Copa do Brasil contra o Goiás. Jogou sábado pelo Brasileirão na derrota para o Fortaleza no Ceará. O sorteio da competição da CBF foi generoso com o time de Zubeldía. O primeiro jogo é no MorumBis. O duelo é importante porque pode encaminhar a presença do time nas quartas de final do torneio, consequentemente com uma premiação de mais R$ 4,5 milhões para os cofres do clube.
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Há, no entanto, muitas outras decisões encaminhadas nesta semana para a diretoria de futebol tomar, algumas mais simples e outras que não dependem somente dela. A saber:
1 – Rescisão do contrato de James Rodríguez
2 – Liberação de Welington e Juan, que assinaram com clube da Inglaterra
3 – Negociação com Boca Juniors e Rosário Central sobre o repasse de Galoppo
4 – Possível acerto com o meia Pol Fernández, do Boca, na negociação de Galoppo
5 – Reforços pedidos pelo treinador, como Maurício Lemos, do Atlético-GO
6 – Repasse de outros atletas, como Moreira, para o Vitória, a pedido de Carpini
7 – Gestão do desgaste físico de alguns titulares, como Ferreirinha, Luciano e Calleri
O que o torcedor do São Paulo precisa saber é que boa parte dessa agenda pode ser resolvida nesta semana de Copa do Brasil. Há algumas decisões amarradas entre si, como a venda de Galoppo para o Boca Juniors e o envolvimento de Pol Fernández nessa possível negociação.
O técnico argentino Luis Zubeldía já deu sinal verde para a troca, mas depende da vontade do meia de querer voltar para seu país. Há também uma discussão financeira nessa trama. Galoppo tem contrato e para que ele deixe o Morumbi é preciso concordar com a negociação.
Em relação a Welington e Juan, o São Paulo espera um pedido do inglês Southampton para que eles sejam liberados para a temporada 2024/25. Isso significa fazer as malas, receber o pagamento ou parte dele (em caso de venda parcelada) e assinar a transferência. Se isso não acontecer, ambos só deixam o São Paulo em dezembro. Tudo isso vai ser resolvido nesta semana.
O que mais tira o sono da diretoria tricolor, no entanto, é a rescisão de James Rodríguez, que não andou como se esperava na semana passada. Há clubes no Brasil que podem negociar a compra ou empréstimo do meia com o São Paulo, como o Grêmio, de Renato Gaúcho. Não é certo.
Mas para que isso aconteça, há dois caminhos: São Paulo e James fazerem o distrato com um “de acordo” financeiro, de modo a deixar o estafe do jogador tratar diretamente com os interessados ou o São Paulo tomar a frente com qualquer negociação, uma vez que tem 100% do contrato do jogador. O que não dá é o São Paulo ficar pagando salário para o colombiano enquanto ele está de “férias” em seu país com a família.
A rescisão ainda não aconteceu porque há divergências nos valores. O jogador quer receber pelos 12 meses que ainda tem de vínculo e o São Paulo não quer pagar. Isso sem falar na dívida de R$ 12 milhões que o atleta tem direito.
Sem isso, o contrato não é interrompido e James não pode negociar com nenhum outro clube, do Brasil ou do exterior. Há um impasse. James tem 33 anos. O fato de vê-lo de “férias” com a família deixa o São Paulo vulnerável na visão do torcedor. A negociação vai levar em conta seu último dia de trabalho, que foi na segunda-feira passada, quando deveria ter se reapresentado, mas não se reapresentou. O São Paulo o liberou.
