The Football publica abaixo a entrevista que Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, deu para a Fifa sobre o Mundial de Clubes, que começa dia 14 de junho nos Estados Unidos. A partir de agora The Football intensifica a publicação e informações sobre a competição do meio do ano com a participação de 32 clubes, entre eles quatro do futebol brasileiro: Palmeiras, Botafogo, Fluminense e Flamengo.

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Nesta entrevista, Abel fala de como o Palmeiras se prepara para a competição, do fato de ele, um português, ter de enfrentar um rival de Portugal, o Porto, tradicional na Europa e por quem tem enorme respeito e carinho.

Abel Ferreira começa a comentar sobre o Mundial de Clubes da Fifa, que começará dia 14 de junho / Palmeiras

O técnico do Palmeiras também diz que será uma “oportunidade” enfrentar o time de Messi, o Inter Miami. Vale lembrar que das quatro equipes de cada grupo, apenas dois se classificam. Abel também compara o futebol com outra de sua paixão esportiva, a Fórmula 1, em que detalhes podem decidir um vencedor.

Sobre o jogo contra Messi

“É um clube formado recentemente, mas que tem jogadores de excelência. Será, seguramente para nós, uma oportunidade. E quando chegar a essa altura, estaremos preparados para defrontar, mas sem pensar nele agora. Não acho que seria justo de nossa parte pensar nesse jogo sem passar pelo primeiro jogo, que será contra o Porto. Mas quando chegar esse jogo, nós estaremos preparados. Nós temos um objetivo muito claro: primeiro é passar a fase de grupos, e isso vai depender da forma como vamos encarar cada jogo. Portanto, é um de cada vez, para conseguirmos o nosso primeiro objetivo que é passar a fase de grupos.”

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O que faz do Palmeiras um time forte

“É uma equipe equilibrada. É uma equipe que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz. Nós somos bons e equilibrados a jogar em ataque posicional. Nós somos bons e equilibrados a jogar em contra-ataque. Somos bons nas bolas paradas e também somos bons em encaixar os nossos adversários e em criar-lhes dificuldades através daquilo que é a nossa estrutura defensiva. Se eu tivesse que definir a nossa equipe, não numa palavra, em duas, porque elas têm de se juntar é: ‘a nossa equipe é equilibrada e competitiva’. E depois tem uma parte a ver com a resiliência mental, que isso é algo que tem a ver comigo. É algo que tem a ver com os nossos jogadores também que, aconteça o que acontecer, o jogo só acaba quando termina. E, enquanto nós não deixarmos tudo o que temos dentro de campo, não seremos verdadeiramente aquilo que é o espírito de um jogador do Palmeiras, que é, do primeiro ao último segundo, lutar para vencer.”

Sobre o jogo contra o Porto

“E quando isto calha no sorteio, é o que é e nós temos de aceitar. Para nós, enquanto Palmeiras, é o nosso adversário, é uma equipe que tem um histórico na Europa absurdo e em Portugal também de muitas glórias, muitas conquistas. E tem esse fato. Eu sou do norte (de Portugal), Porto fica no norte, apesar de eu ter sido jogador e treinador do Sporting (Clube de Portugal). Joguei na equipe principal, mas fui treinador na formação de base que é mais no centro do país. Mas há uma rivalidade muito grande entre, neste caso, norte e centro-sul, que é Lisboa. Mas, acima de tudo, o especial é por ser um clube português, nada mais que isso. Sei que é um adversário que, como te disse, vai se preparar muito bem, sei que é um clube extremamente aguerrido e competitivo.”

Futebol e Fórmula 1

“O nível de detalhe, né? Um quilo a mais, um litro a mais… um milésimo de segundo. Eles acabam todos no mesmo segundo, o que muda é o milésimo de segundo, que faz a diferença entre ficares em primeiro ou ficares em décimo quinto. Estamos a falar de milésimos de segundo. E o futebol, por incrível que pareça, também é feito de detalhes. Claro que é preciso sorte, que é algo que também tem a ver com a Fórmula 1. Um toque… Fatores que muitas vezes tu não controlas, né? O (Max) Verstappen acabou por ser campeão do mundo a uma ou duas voltas do fim quando (Lewis) Hamilton estava na frente e houve um acidente que fez com que tudo mudasse. Algo que tu não controlas. Isso é algo que também acontece no futebol e eu peço muito aos nossos jogadores que temos de focar naquilo que controlamos e aceitar muitas vezes aquilo que tu não controlas.”

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