O Palmeiras retomou a temporada depois de perder o Paulistão para o Corinthians sem ter nenhuma conquista para defender. O time não é mais o atual campeão de nada, uma condição diferente desde que o técnico Abel Ferreira desembarcou no Brasil. Sua estreia no Brasileirão lembrou aqueles anos tenebrosos em que o time não jogava bem e quase sempre morria na praia.
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O Palmeiras dos anos recentes não se viu ainda em 2025, quando o elenco passa por uma nova reformulação, com a saída de atletas e a chegada de outros, e vive um período de mão ruim do seu treinador português.

Abel está perdido ou os jogadores estão querendo ver o técnico pelas costas. E todo mundo sabe o que isso significa. A sistuação é tão ruim que o empate do Palmeiras com o Botafogo na primeira rodada do Brasileirão, neste domingo, no Allianz Parque, deve ser festejado. Porque o time deveria ter perdido, de novo, para o rival do Rio.
Botafogo esteve perto da vitória
O Botafogo foi mais perigoso e teve as melhores chances de gol. O goleiro Weverton foi o melhor do time, com defesas importantes. A zaga deu muito espaço, errou passes e levou a pior na frente dos rápidos atletas do Botafogo, como Igor Jesus. O meio de campo não funcionou ofensivamente nem no setor de marcação. Lucas Evangelista fez sua estreia. Veiga continua abaixo do esperado e Richard Ríos, apesar da boa vontade, fez pouco.
Piquerez e Mayke não repetiram as boas avançadas pelas laterais. E nem o craque Estêvão parece mais o mesmo. Seus dribles não levaram o Palmeiras a lugar algum.
Investimento alto
A melhor e quase única chance do Palmeiras ocorreu aos 42 minutos, com Flaco López. Foi muito pouco para um clube que gastou R$ 417 milhões em reforços na temporada. O mais caro deles foi Vitor Roque, que custou R$ 150 milhões. Foi apenas razoável em sua quarta partida. Ele está apavorado para marcar um gol. Esses valores ainda não ‘entraram em campo’, mas logo a torcida vai comentar.
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Torcida, aliás, que não ‘apareceu’ para o jogo em casa depois da ressaca do Paulistão. O público foi de 30 mil pessoas. Nas imediações da arena, na rua Palestra Itália, não havia um torcedor satisfeito sequer com o time nem com o treinador. De modo geral, o que se ouvia é que Abel não consegue mais arrumar a equipe e recuperar o padrão de temporadas passadas.

O Palmeiras, por ora, é um amontoado de bons jogadores. E a responsabilidade recai nas costas de Abel.
Como ninguém duvida da competência do português, é difícil para o torcedor explicar o que acontece com o time nesse momento. O trabalho não é bem feito nos três primeiros meses do ano. Há bons atletas, tudo está em dia, mas o Palmeiras não acontece. O empate em casa com o Botafogo, seu algoz na temporada passada, comprova a má fase.