A rodada do Brasileirão do fim de semana, a quinta do calendário, vai tentar colocar em prática um novo padrão para a combinação desastrosa “árbitro de campo e VAR”. É uma mudança significativa. A parceria, que não está dando certo, pretende privilegiar as decisões do juiz principal e não mais da turma que fica na cabine apontando detalhes muitas vezes absurdos das regras e dos seus próprios entendimentos.

CBF tenta mexer na arbitragem depois de um começo péssimo do VAR e árbitros de campo no Brasileirão / CBF

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Nesta semana, a primeira turma da escolinha da CBF para os assopradores foi concluída. A principal mudança ‘ensinada’ nas aulas repassa para o árbitro de campo, aquele que a CBF escolhe para cada jogo e que faz o cara ou coroa com os capitães, a responsabilidade de tomar todas as decisões de jogo, errando ou acertando. Assim, a turma do VAR terá bem menos influência nos 90 minutos.

Estamos trabalhando como se eles (os árbitros) estivessem no ambiente 100% profissional. Sabemos que eles têm a vida em paralelo. Mas estamos conduzindo dias de treinamento, de repetição, para que tenhamos a experiência do retorno que eles promoverão nas próximas partidas. É o primeiro bloco de intervenções, que vai culminar com a profissionalização da arbitragem.
RODRIGO CINTRA, coordenador-geral da comissão de arbitragem da CBF

Já era para ser assim, mas nunca foi. A padronização dos lances e um melhor entendimento do jogo e de sua velocidade foram discutidos. O Brasileirão começou péssimo em relação à arbitragem, com muitos erros dentro de campo e também do VAR. Aliás, isso fez com que The Football chamasse a competição de ‘Bagunção 2025’.

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A CBF foi duramente criticada após todos tomarem ciência, com a reportagem da revista piauí, de que a entidade se recusou a investir R$ 60 milhões na profissionalização da arbitragem no Brasil.

Não há garantias de nada

A CBF tenta dar a volta nessa situação e acena com uma possível regulamentação dos árbitros a partir de 2027. Isso não dará nenhuma garantia de que a arbitragem vai melhorar, mas é um incentivo para a total dedicação de quem trabalha com o apito na boca, a bandeira nas mãos e a tela diante de seu nariz.

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