A Arena Barueri pode se transformar em palco para dois clubes de São Paulo a partir de 2025. Santos e São Paulo estudam a possibilidade de mandar jogos no estádio administrado pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
Isso porque os dois times vão começar reformas em seus respectivos estádios em breve. A Vila Belmiro virá abaixo. No lugar eternizado por Pelé será erguida uma nova arena multiúso, com capacidade para 30 mil pessoas. É quase três vezes mais a lotação da Vila.
Da mesma forma, o São Paulo negocia com a construtora WTorre uma obra completa no Morumbis. As duas reformas devem começar na próxima temporada. O tricolor quer tudo pronto para o seu centenário em 2030. Sem ter onde jogar durantes as reformas, Santos e São Paulo olham para a Arena Barueri como uma das opções.
O gramado do estádio de Leila Pereira está em fase final de sua troca. O campo colocou a mesma grama usada no Allianz Parque. Ou seja: a arena de Barueri terá grama artificial, que faz a bola deslizar. Órgãos competentes da CBF e da Fifa já teriam dado o aval para a condição do estádio.
Nesta semana, a Federação Paulista de Futebol interditou uma série de estádios de clubes das divisões menores do regional por falta de estrutura e documentação. A FPF não vai liberar jogos em estádios irregulares para as disputas de 2025.
Santos ficará sem estádio
Clubes mais próximos da capital também passarão a ter a opção da Arena Barueri em breve. No caso do Santos, o presidente Marcelo Teixeira já tem um acordo fechado para mandar jogos no Pacaembu.
Mas, neste caso, tudo vai depender do andamento das obras no local da capital. Está tudo atrasado. O estádio Paulo Machado de Carvalho deveria abrir seus novos portões em junho. Ainda não abriu. É claro que Barueri continua sendo uma opção para o Palmeiras.
Abel Ferreira reclamou muito do gramado em partidas passadas, mas agora ele deve aceitar sem problemas o estádio com o novo piso.
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Leila ainda não contou com todas as letras o que ela pretende com a gestão da Arena Barueri e com as reformas que anda fazendo no local. A única certeza é de que a presidente do Palmeiras não entra em jogo para perder.
Além da administração do estádio, a dona da Crefisa também abriu uma empresa de transporte aéreo, a Placar, cujo avião é usado para transportar o Palmeiras em jogos oficiais. Em breve, a companhia vai operar em voos regulares pelo Brasil.