O jornal O Jogo, de Portugal, veio ao Brasil para entrevistar o técnico português da hora. Não é mais Abel Ferreira, que reinou absoluto nas últimas temporadas. Artur Jorge, comandante do Botafogo campeão da Libertadores e na iminência de também ganhar o Brasileirão, tem sido ovacionado em seu país.

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Ele pode repetir com o Botafogo o que fizeram o Santos, de Pelé, e o Flamengo, do compatriota Jorge Jesus, quando esses times ganharam o Campeonato Brasileiro e a Libertadores da América no mesmo ano.

Jornal português O Jogo entrevista o técnico Artur Jorge depois da conquista da Libertadores pelo Botafogo / Reprodução

O noticioso destacou em sua capa a seguinte frase: “o Botafogo tem sede incalculável de vencer”. Também ressaltou alguns outros sentimentos do treinador lusitano em sua passagem pelo Rio: “a final (da Libertadores) foi demonstração de coragem”; “Renovação (do seu contrato)? Vamos ver o que acontece”; “o Braga (de Portugal) me tratou de forma injusta”.

Artur ainda não renovou

Artur Jorge não admitiu que vai renovar o contrato com o Botafogo. Ele tem ainda o Brasileirão para jogar e a Copa Intercontinental possivelmente contra o Real Madrid na final se passar por dois rivais antes. O treinador disse que há muitas ofertas na mesa. Ele vem dizendo que sua missão está cumprida no Botafogo.

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O técnico ressaltou ainda que o time vai fazer mais de 72 partidas na temporada. Vale lembrar que o Botafogo começou na pré-Libertadores, portanto, antes da etapa de grupos da competição.

Capa do jornal português O Jogo, com o técnico Artur Jorge festejando a conquista da Libertadores / Reprodução

Ele aponta os deslocamentos fora do Rio como um dos grandes desafios do futebol brasileiro, mas ressalta a presença do torcedor em todos os cantos do país.

‘O Brasil é intenso’

A maior diferença do Brasil para Portugal, segundo Artur Jorge, é a intensidade com que se vive o futebol no país. “Há uma diferença enorme. É incomparavelmente diferente, para melhor no Brasil. É um jogo que se vive de uma forma apaixonada e intensa, que começa bem antes do apito inicial e termina bem depois do final do jogo”, disse o treinador português.

“Uma festa para este povo. Em todos os estádios onde jogamos, tivemos sempre ambientes extraordinários. Não há momentos de tédio. É uma festa por completo.”

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