O Brasil precisa treinar finalizações, entre outras coisas. As poucas chances que o time teve contra o Uruguai foram desperdiçadas por falta de categoria. Os chutes para o gol foram péssimos, mascados, tortos e com o corpo mal posicionado. Isso é treino. O empate por 1 a 1 na Fonte Nova não foi legal. Ninguém sabe mais o que esperar da seleção brasileira. Ela anda em círculo.

A CBF precisa parar de brincar com a equipe. Tem de buscar um treinador de verdade para a grandeza de sua história, a única pentacampeã do mundo. Dorival se provou não saber o que está fazendo. Os jogadores precisam de mais comando. Tudo parece frouxe.

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Nesta data-Fifa, de encerramento da temporada nas Eliminatórias, o Brasil amargou dois empates por 1 a 1: contra a Venezuela e nesta terça diante dos uruguaios. Dos seis pontos possíveis, somou apenas dois. Péssimo.

Brasil posa para foto antes de mais uma partida ruim pelas Eliminatórias da Copa: empate com o Uruguai por 1 a 1/ CBF

Se o Brasil já não funcionava coletivamente, na Fonte Nova não funcionou de forma individual. Fizeram tanta festa para Vini Jr. antes da partida que ele não conseguiu jogar durante os 90 minutos. Foi muito aquém do seu talento e do que se esperava dele. Vini jogou melhor contra os venezuelanos do que diante dos uruguaios.

Cadê o Vini Jr.?

Raphinha tentou de todas as formas, mas não conseguiu nada em Salvador. Nem ele nem Igor Jesus. Pior foi Savinho, que ciscou sem qualquer objetividade. Seu tempo foi o primeiro. E não dá para engolir a frase de Raphinha de que o “Brasil jogou muito bem”. Não jogou.

No segundo tempo, Savinho desapareceu. Dos que entraram para “salvar” a pátria, Martinelli foi o melhorzinho. Luiz Henrique e o garoto Estêvão, craques no Brasileirão, “pegaram a ruindade” do time de Dorival.

Gerson se salvou

E olha que o Uruguai parecia cansado no segundo tempo. Entregou a bola ao Brasil e se posicionou para se defender. Fez um ou outro contra-ataque sem muita gente no campo rival.

Vale ressaltar a apresentação do volante do Flamengo, pelo gol e pelos passes, pela disposição de marcar e também de atacar como jogador-surpresa. De resto, Dorival terá de rever muita coisa, como a transição, o trabalho coletivo e as finalizações. Isso se ele continuar no posto.

Gerson marca seu primeiro gol na seleção brasileira e salva time de Dorival Jr. de derrota para o Uruguai na Bahia / CBF

O Brasil terminou a temporada de forma melancólica, com troca de treinadores, mudanças de jogadores, sonhos impossíveis, vaias da torcida e o quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas. É preciso baixar as portas mais uma vez e fazer um balanço do que foi o time em 2024.

Vaias na Fonte Nova

O divã está livre para quem quiser ser o primeiro. O Brasil é um time cheio de desculpas esfarrapadas. Os jogadores e o técnico enxergam “bom futebol e melhorias” onde ninguém mais vê. A falta de ideias prevalece. Nenhuma seleção recebe vaias sem merecer.

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Os dois próximos jogos do Brasil nas Eliminatórias serão em março do ano que vem, contra Colômbia e Argentina. Pedreiras. Até lá, não coloco a mão no fogo por Dorival no comando da equipe.

A CBF, que “abraçou” o torcedor ao cobrar ingressos de até R$ 800 e viu uma Fonte Nova vazia, já demitiu treinador por muito menos. A seleção tem de se classificar para a Copa do Mundo, o que deve acontecer.

Até julho de 2026, o time brasileiro vai continuar procurando o futebol perdido nas duas últimas Copas e, principalmente, neste ano. O Brasil parece um time peladeiro, daqueles que brincamos descalços na praia.

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