As contas do São Paulo não fecham. Não fecham pelo segundo ano consecutivo. Isso vai atrasar os movimentos de reformulação dentro do clube. O presidente Julio Casares admitiu que vai trilhar o mesmo caminho de Flamengo e Palmeiras, que fecharam em determinado momento para balanço, buscaram parceiros no mercado, estancaram o sangramento das finanças e voltaram mais forte e sobre bases sólidas.

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Tanto Palmeiras quanto Flamengo se tornaram modelos de gestão, com alicerces para algumas temporadas. O São Paulo quer se juntar aos dois nos próximos anos. Casares trabalha para isso.

Presidente do São Paulo, Julio Casares apresentou balanço de 2023 com déficit de R$ 62 milhões: vai aumentar / SFPC

A decisão do São Paulo é acertada. Tardia, mas acertada. O clube teve prejuízo no ano passado de R$ 62 milhões. Nesta temporada, deve bater na casa dos R$ 100 milhões. Continua no vermelho porque gastou mais do que arrecadou.

Tem o agravante de pagar contas assumidas por gestões passados, como os quase R$ 15 milhões que devia para Daniel Alves e sua ex-mulher de uma contratação que não deu certo.

É ruim terminar o exercício com déficit muito alto.Corremos riscos.
JULIO CASARES

O São Paulo segurou quatro vendas de jogadores na temporada passada. Isso estragou a recuperação financeira do clube, de acordo com o seu presidente. Ele diz que a conquista da Copa do Brasil de 2023 valeu a pena e que o São Paulo precisava ganhar um torneio grande para se recuperar esportivamente. Não se arrepende.

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Agora, nesta janela de fim de ano, Casares não vai segurar jogadores. Todas as possíveis negociações serão feitas em conjunto com o treinador Luis Zubeldía. O elenco terá baixas, com atletas sendo negociados e outros sendo dispensados. A folha terá de ser reduzida.

Wendel está na mira

O presidente vai contratar também. O lateral Wendell, do Porto, está na mira do clube. Há ainda contratos para serem renovados, como o de Raphinha.

O clube também está no mercado para levantar um fundo de investimento no valor de R$ 240 milhões, em parceria com a gestora Galapagos. Vai transferir parte de sua dívida com bancos para a financiadora, com prazo maior para pagá-la, de modo a ter mais dinheiro sobrando para reinvestimento e gastar menos com juros. A dívida total do São Paulo é de R$ 856 milhões.

 

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