A CBF nunca esteve tão animada com Carlo Ancelotti, nem quando o seu presidente, Ednaldo Rodrigues, disse que o treinador italiano do Real Madrid estava perto de assumir a seleção brasileira antes de Dorival Júnior. Mas o que mudou de 2023 para cá? Os resultados ruins empurram Ancelotti para fora do clube espanhol. O Real Madrid foi eliminado da Champions League e perdeu a Copa do Rei para o Barcelona no fim de semana. E também já não tem mais chances de ganhar o Campeonato Espanhol. O time de Vini Jr e Rodrygo está em baixa.

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O contrato de Ancelotti termina em junho, mas há uma cláusula automática de renovação. Teoricamente, essa renovação já estava acertada, mas ela será decidida nas próximas semanas, como tem dito o treinador. Ancelotti e Florentino Pérez, presidente do Real, podem chegar à conclusão de que é hora de trocar de comando. Aliás, esse caminho é o mais provável.

Ancelotti e os brasileiros do Real Madrid: treinador italiano deve deixar o clube nas próximas semanas / Real Madrid

Assim, a seleção brasileira passa a ser uma opção para o técnico, caso ele queira emendar um trabalho no outro, vir para o Brasil e assumir, pela primeira vez, uma seleção. Ele teria de jogar mais quatro partidas das Eliminatórias, confirmar a classificação da seleção, fazer um ou dois amistosos no ano que vem e preparar o time para a Copa do Mundo, um torneio curto que não perdoa vacilos.

Mesmo salário de Jorge Jesus

Esse é o plano. A CBF vai oferecer a Ancelotti os mesmos R$ 5 milhões por mês que iria dar para Jorge Jesus, que passou a ser a segunda opção no momento, como informou o The Football. A entidade tem dinheiro para isso. Em 2023, ela informou receita de R$ 1,1 bilhão, com superávit de R$ 238 milhões.

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O contrato com Ancelotti ou mesmo com Jorge Jesus iria até a Copa do Mundo. Portanto, a CBF teria de investir R$ 70 milhões de maio até julho de 2026. A CBF topa pagar tudo isso para tirar um problema na frente. Não estão nesses valores possíveis premiações por fase. Ednaldo está seguro de que o futebol brasileiro já aceita com naturalidade um treinador estrangeiro na seleção.

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