Com a chegada de Vítor Roque confirmada e já inscrito no BID da CBF, o Palmeiras acalma seu torcedor, como gosta de cutucar a presidente Leila Pereira, e começa a pensar em como usá-lo em campo. O dinheiro para a contratação do atacante não foi problema, uma vez que o clube teve faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2024. O Palmeiras pagou 25,5 milhões de euros, o equivalente a R$ 155 milhões.
A documentação do Barcelona e do Bétis, para quem o atleta estava emprestado, chegou nesta sexta-feira, dia 28, ao Brasil quase que diretamente ao setor de registro da CBF. O Palmeiras tinha até às 18 horas para regularizar a compra. Feito isso, o atacante está disposição.
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O Bétis deveria receber alguns milhares de euros pelos quatro meses que ainda tinha de contrato com o brasileiro, chamado de Tigrinho pela forma de comemorar seus gols. Mas o Barcelona vai facilitar o empréstimo de outros jogadores ao clube de Sevilha.

Vítor Roque, de 20 anos, tem potencial para acabar com um problema antigo do Palmeiras: a falta de um camisa 9. Endrick poderia ter sido esse jogador, da mesma idade, inclusive, mas o clube preferiu vendê-lo ao Real Madrid.
Fazedor de gols
O jogador, com passagens por Cruzeiro e Athletico-PR, chega para fazer gols. Essa é sua principal missão no comando de ataque do time de Abel Ferreira. O treinador português vai usá-lo dentro da área, para trombar com os zagueiros e atacar em velocidade, centralizado.
Quem perde com isso é o argentino Flaco López, que vai para o banco de reservas como opção, principalmente, para o jogo aéreo. Não seria demais supor que Flaco poderia estar em sua última temporada no Palmeiras. Ele ficaria até o Mundial de Clubes e depois negociaria sua saída.
Palmeiras aumenta poder de fogo
Portanto, Abel está prestes a ganhar no campo duas ótimas opções e mudar o poder de fogo do time. Ele terá Vítor Roque e Paulinho mais na frente, com Estevão na direita e Facundo Torres na esquerda. Raphael Veiga e Maurício podem fazer dupla pelo meio de campo. São seis jogadores do meio para frente.

Resta saber se o treinador vai ter coragem para montar um Palmeiras super ofensivo, mesmo que para isso corra riscos no setor de marcação. Com esses seis jogadores em campo, Abel teria apenas um volante. Assim, teria de montar também uma defesa com três zagueiros, com Piquerez ajudando no setor e com liberdade pela esquerda por causa do seu vigor físico. Quem sobraria eram os laterais Mayke e Marcos Rocha.
O Palmeiras teria a seguinte formação
Weverton
Gustavo Gómez
Murillo
Piquerez
Ríos
Maurício
Raphael Veiga
Paulinho
Facundo
Vítor Roque
Estevão
Se assim for, Abel mudaria a maneira de o Palmeiras atuar. Ele teria um 3-5-2, mas que poderia se transformar num 3-2-5. O problema é ter equilíbrio no setor defensivo.
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Piquerez também mudaria de função e Gustavo Gómez teria de recuperar sua condição técnica. Ríos não avançaria tanto e o setor direito seria feito por Maurício e Estêvão. Abel desaparecia com os laterais que tanto ajudaram o time nos últimos anos, mas que caíram de produção e se tornaram manjados diante dos rivais. Abel teria de ter muita coragem para fazer isso.
Qualquer outra formação deixaria o Palmeiras comum e mais dependente do talento dos jogadores. Se mantiver o 4-4-2, Facundo Torres e Maurício, que começou bem a temporada, com gols e boas jogadas antes de machucar o ombro, devem deixar o time. Sem os dois, Abel voltaria com um lateral direito e outro volante. O time ficaria mais equilibrado e menos ousado.