O Santos queria Tite, mas sondou Dorival e Luís Castro. No entanto, abriu negociação com Jorge Sampaoli sem ter ouvido recusas claras dos dois treinadores que deixaram a seleção. Dorival ainda não assimilou sua demissão pela CBF. Precisa de mais tempo para colocar a cabeça em ordem. Tite quer voltar e ainda espera maior investida do Santos. Ele jamais aceitaria a oferta na primeira conversa.
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Por ora, o Santos entrou na porta que estava aberta, a de Sampaoli. Ele mora no Rio, deixou o Rennes recentemente e aceitaria um contrato em branco para voltar a trabalhar na Vila. O treinador já comandou o Santos em 2018/19. Depois disso, passou por cinco clubes. Tenho dúvidas de que seja o treinador certo.
Mas como Sampaoli pode ajudar o Santos? Com mais intensidade dentro de campo, como Neymar cobrou em sua entrevista após a derrota do fim de semana para o Fluminense. O treinador monta times a sua imagem, andando sem parar de um lado para o outro dentro da área técnica no gramado. Sampaoli é do agito.
Mas o clube não pode contratar o treinador só porque ele acompanha os jogos do time. Isso é pouco. Em sua primeira passagem, havia muitas críticas sobre o jeito de o treinador gerir o ambiente nos treinos e vestiário. Ele tinha nariz empinado e não era educação com os atletas.
Santos mais ofensivo
Em 2019, sob seu comando, o Santos terminou o Brasileirão na segunda posição. O time fez 64 jogos naquele ano, com 35 vitórias. O Santos jogava para frente, para fazer gols e atacar. Neymar pode se beneficiar disso, mesmo que a defesa sofra mais gols e algumas goleadas. Sampaoli arrisca muito mais do que Pedro Caixinha. Há quem defenda na Vila que o DNA do Santos é atacar.
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Com Tite, o time teria mais equilíbrio e sua primeira providência seria arrumar o setor defensivo de modo a não sofrer gols. Sampaoli pensa do meio para frente. As negociações estão sendo feitas pelo CEO Pedro Martins, a quem o presidente Marcelo Teixeira incumbiu de encontrar um novo treinador. É claro que o cartola tomará a decisão, mas sem antes ouvir seu diretor. Marcelo aprova todos os nomes citados.
