O Corinthians dentro de campo tem tirado a atenção do Corinthians nos bastidores. Há assuntos que ainda precisam ser explicados no clube para seus torcedores e conselheiros. Assuntos de gestão. Há um pedido de impeachment do presidente Augusto Melo.

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Há o caso e a comissão paga no caso da antiga patrocinadora. Há casos na Justiça. Há um mecanismo, já tentado em outras ocasiões, para vender cotas de fundos imobiliários para arrecadar dinheiro para o pagamento do estádio em Itaquera. Há dívidas e receitas. Há muita cobrança por alegação de falta de transparência.

Romero, André Ramalho e Garro têm ajudado o Corinthians a ganhar jogos na Copa do Brasil e Sul-Americana / Corinthians

O Corinthians ainda é um clube em “fogo alto” em sua administração. Já tem gente dentro do clube falando de um possível balanço maquiado de receitas e gastos nesta temporada, primeiro ano da gestão de Melo. Não acredito nisso. Os casos apontados acima não foram resolvidos. O presidente vai empilhando as necessidades do Corinthians para encaminhar soluções nas datas obrigatórias.

Há uma preocupação latente sobre um possível pedido de recuperação judicial. De acordo com o site do Sebrae, recuperação judicial é “um meio utilizado por empresas para evitar que elas sejam levadas à falência. O processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas em um período de crise, evitando o encerramento das atividades, demissões e falta de pagamentos. Ela tem como objetivo principal apresentar um plano de recuperação exequível, que mostre aos credores que a empresa possui condições de se reerguer, caso consiga renegociar suas dívidas. Uma das principais consequências da aprovação do plano de recuperação consiste na suspensão da maior parte dos débitos da empresa, ou seja, o pagamento aos credores é adiado ou suspenso, para que a empresa foque o pagamento de funcionários, tributos e matéria-prima, essenciais para o funcionamento do negócio.”

Opa! Isso é mais do que novo e preocupante no clube. Quer dizer que o Corinthians não tem planos para pagar a sua dívida de R$ 2 bilhões e mais R$ 710 milhões do seu estádio em Itaquera, a Neo Química Arena, palco da abertura da Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Augusto Melo não é o dono dessa dívida gigantesca, mas até agora, em nove meses de comando, não conseguiu fazer nada para parar o sangramento. Pelo contrário. Gastou cerca de R$ 250 milhões em reforços para o time. Trocou de treinador. Vendeu alguns atletas. Mas o cenário não mudou.

Melo navega na contramão de dar tranquilidade e buscar respeito no mercado. Não há um plano de gestão. Isso bate nos investidores e credores e volta com desconfiança. Dessa forma, o Corinthians perde crédito. Não há nada mais perigoso no futebol nesse sentido. Junta-se a isso o risco de queda para a Série B. O time vai bem nas Copas (do Brasil e Sul-Americana), mas passa por perrengues no Brasileirão, na zona de rebaixamento.

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Por ora, as vitórias na Copas tem acalmado os bastidores do Parque São Jorge. O fato de a torcida trabalhar para uma vaquinha que possa pagar a dívida do estádio também deixa a Gaviões da Fiel com outros focos. As cobranças deram um tempo. Há muitas dúvidas e pouca luz no caminho. Melo aproveita as vitórias do time nas competições mata-mata para respirar, mas ainda extremamente pressionado pelos opositores.

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