Não dá para a diretoria do São Paulo aceitar numa boa as expulsões do técnico Luís Zubeldía e do atacante Calleri, ambos argentinos, na partida do time com o Atlético-MG fora de casa. Ambos passaram do ponto por motivos diferentes. O jogador deu uma cotovelada em um rival numa disputa de bola por cima. Foi com o braço aberto, como sempre vai. Ele e muitos outros.
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Alguns dizem que é para se proteger. Outros que tem maldade na jogada. O fato é que a regra não permite e os árbitros do Brasileirão serão chamados com mais frequência pelo VAR para rever lances dessa natureza. Rever e mudar a cor do cartão, do amarelo para vermelho, como ocorreu com Calleri.
É uma orientação da CBF para os árbitros, que também não estão tolerando as reclamações dos treinadores. Os chiliques de Zubeldía não podem passar sem uma boa conversa da diretoria com o treinador. Já deu. Aqueles gestos característicos de um torcedor à beira do gramado já não colam mais. Zubeldía está atrapalhando o São Paulo ou deixando de ajudar, que pode dar no mesmo.
Os chiliques do treinador
Zubeldía tem condições de ser mais inteligente do que vem sendo com a arbitragem. Seus chiliques, ele deveria entender, não mudam a decisão do apitador e só prejudicam o São Paulo.
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Sem Calleri, o São Paulo jogou pelo menos 10 minutos com um a menos, contando os minutos de acréscimos. Só não perdeu graças ao goleiro Rafael. Atlético e São Paulo ficaram no empate sem gols. Sem Zubeldía, o time passou todo o segundo tempo órfão de comando. Não é a mesma coisa “comandar” do vestiário.
Não sei qual é o critério que este árbitro utiliza. Não é a primeira vez que temos problemas com ele. Tem coisas que não posso aguentar. Não me interessa que eu saia expulso. Vou fazer isso para defender o São Paulo sempre. Tivemos um problema com o pênalti a favor do Palmeiras no Paulista, por exemplo. Não entendo.
ZUBELDÍA
Zubeldía deveria rever alguns de seus conceitos. Essa desculpa de defender o São Paulo com a arbitragem é um problema da diretoria e não do treinador, como também o erro terrível no jogo contra o Palmeiras. Isso não pode justificar seu comportamento.
A diretoria de futebol do São Paulo precisa de mais pulso para cobrar a CBF e a FPF e também o seu treinador.
