Não é todo dia nem em todo time que se vê Dudu e Gabigol no banco de reservas. Mas foi isso o que aconteceu neste domingo na partida do Cruzeiro com o São Paulo no Morumbis. O técnico Leonardo Jardim já havia dado pistas de que o elenco do time mineiro era desequilibrado, com jogadores demais em algumas posições e de menos em outras.
Seja um parceiro comercial do The Football
Jardim chegou há pouco mais de um mês para arrumar o clube, que investiu R$ 200 milhões em reforços e subiu sua folha de pagamento mensal para R$ 20 milhões.

Quem também cobrou o CEO Alexandro Mattos pelas contratações “erradas” foi ninguém menos do que o dono da SAF do Cruzeiro, Pedrinho Lourenço. O dono do dinheiro disse que o clube investiu equivocadamente. Isso quer dizer alguma coisa. Dudu e Gabigol foram para o banco. Alguns jogadores serão renegociados na janela do meio do ano.
Contratações badaladas do Cruzeiro
Dudu e Gabigol foram as duas contratações mais badaladas do time mineiro. Ambos saíram rompidos com Palmeiras e Flamengo, respectivamente, e com a promessa de arrebentar em Minas. Até agora, apesar dos sete gols de Gabigol, a dupla sofre para se reencontrar e continuar relevante.
Leonardo Jardim também corre risco ao deixar os dois na reserva. Gabigol já viveu isso com Tite no Rio. Ele domina o vestiário. Isso é péssimo para o treinador. Dudu perdeu lugar no Palmeiras a pedido da presidente Leila Pereira para o treinador Abel.
SIGA THE FOOTBALL
Facebook
Instagram
Linkedin
Threads
Tik Tok
A dupla de atacantes também têm os maiores salários do Cruzeiro e do futebol brasileiro, na casa do milhão de reais por mês. Por ora, eles terão de encontrar caminhos para mudar o cenário deprimente. Quem viu as imagens de Gabigol no banco sabe do que estou falando. O Rei do Rio não é o Rei de Minas. O título ainda é de Hulk, do Atlético-MG. A dupla tem de trabalhar para, primeiramente, deixar o banco de reservas. E só depois ajudar o Cruzeiro na temporada.