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Antes mesmo do fim do primeiro tempo, quero registrar aqui não ter entendido a mudança de Filipe Luís depois da expulsão de Bruno Henrique, um atacante pelo lado esquerdo que ajuda na marcação até o meio de campo. Escrevo esse texto com o jogo entre Corinthians e Flamengo em andamento antes do intervalo.

Assim que ficou com um jogador a menos, o treinador do Flamengo tirou Gabigol e mandou a campo o zagueiro Fabrício Bruno. Como assim?

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Ele fez o que todo treinador faz quando perde um zagueiro, um lateral ou até mesmo um volante: tirar o centroavante e reforçar o setor prejudicado do time. Mas era para isso mesmo?

Flamengo empata com o Corinthians por 0 a 0 em Itaquera e vai para a final da Copa do Brasil / Flamengo

Quem foi expulso foi um atacante. Ou seja: o Flamengo já ficaria sem força pela esquerda. O que fez então Filipe Luís? Tirou o atacante centralizado, deixando o seu time sem jogadores de frente. Os mais avançados passaram a ser Arrascaeta e Gerson, quando eles vinham com a bola dominada desde o meio de campo.

Não entendi nada. A mudança do novato treinador do Flamengo teve apenas um efeito: chamar o Corinthians para dentro de sua defesa. O jogo já era na casa do rival e a mudança reforçou a condição dos donos da casa de pressionar mais.

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A única explicação que encontrei foi que Filipe Luís resolveu apostar no empate. Isso porque o Flamengo ganhou por 1 a 0 na partida de ida no Rio. A igualdade sem gols era do time carioca. Foi covarde.

Apostou no empate desde os 30 minutos do primeiro tempo. Se der certo (reforço que escrevo essas linhas ainda no primeiro tempo), vão chamar o técnico de gênio. Eu, de antemão, digo que ele se equivocou.

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