Nem o maior secador do mundo poderia imaginar que um ataque com Vitor Roque, Flaco López, Paulinho e Estêvão passaria em branco durante 90 minutos. Mas foi isso o que aconteceu com o Palmeiras diante do bom Bahia dentro do Allianz Parque neste domingo. Foi um bombardeiro, principalmente no segundo tempo, com todos eles tendo chances de furar o bloqueio da equipe de Rogério Ceni. O castigo de quem não faz foi aplicado mais uma vez no futebol, com o Bahia marcando o seu gol nos minutos acrescidos: 1 a 0.
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Foi um pecado para os donos da casa. A derrota interrompeu a sequência de sete vitórias seguidas do Palmeiras na temporada. Foi também a primeira vez que o time baiano soma três pontos na casa palmeirense. O gol foi de Kayke, em bela jogada.

O jogo foi disputado até o fim. As duas equipes são bem treinadas e elas se reconheceram nisso. Ninguém desistiu dos três pontos. Apesar de o Palmeiras oferecer mais perigo com sua infantaria pesada, o goleiro Weverton não teve momentos de paz. A correria dos dois lados e a boa técnica poderiam caracterizar este duelo.
Poder de fogo do Palmeiras
Esse poder de fogo do Palmeiras merece destaque e respeito, apesar de não ter funcionado na trincheira do Brasileirão desta vez. Ainda não é um ataque de meter medo, mas os rivais começam a se preocupar com ele. Em breve será. A artilharia vem de todos os lados, com todos os pés e jeito. Paulinho e Vitor Roque entraram no segundo tempo, assim como Estêvão. Mesmo assim, eles foram bons personagens da partida.
Há muito cuidado com Paulinho neste momento. O camisa 10 do Palmeiras requer cautela. Como ficou muito tempo parado, contundido, sua musculatura das pernas pode não suportar o nível de competição de dois jogos seguidos.
A gente teve muito volume no segundo tempo. Tivemos muitas oportunidades para fazer o gol. Mas tem dias em que a bola não entra. Fomos punidos com um gol no fim. Segue o trabalho. Estamos bem nas competições.
PAULINHO
Mas já deu para perceber que Paulinho é bom de bola, diferente e inteligente e de muita disposição. Contra o Bahia, Abel o testou como armador, mais longe da área, mas com liberdade para chegar. Estêvão é o que todos já sabemos. Arisco e perigoso. Ele chuta bem. Flaco melhorou muito com a sombra dos novos colegas e está com confiança. Da mesma forma, Vitor Roque ainda precisa de mais tempo e alguns “ajustes” finos. Ele está atrás do seu primeiro gol. Afoito. Mas juntos, todos eles fazem um ataque invejável.
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A derrota do Palmeiras em casa não pode tirar o brilho da apresentação do time. Longe disso. O time martelou, mas jogando bem, com variações de jogadas e de jogadores. Mas é preciso dizer que o Bahia tem sua força, não teme adversário nenhum e é muito bem treinado por Ceni. O Bahia começa a ser um time regular.