Se tiver o Mundial de Clubes da Fifa, em junho do ano que vem, nos Estados Unidos, o time do Messi vai estar na competição. O Inter Miami faturou o título simbólico da primeira fase da Major League Soccer e ganhou o direito de jogar o torneio.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, esteve no país para anunciar o Inter Miami como novo credenciado a jogar o Mundial de Clubes. O time de Messi vai representar o país-anfitrião, de modo a fazer a partida de abertura do evento.
Foi um arranjo da dona Fifa para colocar Messi na competição e, assim, levar prestígio para ela. Com Messi em campo, mesmo que seja apenas na fase inicial (não se sabe se tem bala para se classificar), o Mundial de Clubes estará nos holofotes de patrocinadores americanos e terá, acredita a Fifa, mais facilidade para negociar os direitos de transmissão do torneio. Ou seja, o Mundial caminha para se pagar e dar lucro à entidade.
Tudo isso faz parte do projeto da Fifa para também não correr riscos de perder ou adiar a competição marcada para 2025. Isso porque os clubes da Europa não querem participar dela.
Representados pelo sindicato dos atletas e outros órgãos esportivos europeus, como a LaLiga, da Espanha, há uma recusa em aumentar no calendário o número de partidas na temporada. Os jogadores não querem jogar o Mundial de Clubes porque entendem que não vale muito em suas carreiras também.
Esse sentimento de um torneio “desnecessário” não ocorre na América do Sul, onde se dá muito valor, até demais, para uma disputa bem organizada, é verdade, mas mentirosa. Mentirosa porque o campeão não é o melhor time do mundo. A Argentina tem dois representantes: Boca Juniors e River Plate. O Brasil vai com três times: Palmeiras, Flamengo e Fluminense.
Para o torcedor, é ótimo ver o seu time participar de uma disputa com rivais tão pesados da Europa e do mundo.
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A Fifa quer fazer da competição um de seus principais eventos a cada quatro anos. Sua intenção é promover um torneio importante de clubes, como a Uefa faz com a Champions League, ganhar prestígio em todos os continentes e, claro, levar mais receita para a entidade. Há um jogo político para saber quem “manda” nos clubes da Europa: Fifa ou Uefa.
Colocar Messi na competição vai ajudar Infantino a realizar seu sonho. A escolha do Inter Miami, por mais que o clube esteja em seu melhor momento por causa da chegada de craques como o meia argentino e Suárez, por exemplo, não se justifica. Mas, convenhamos, foi uma tacada de mestre do presidente da Fifa.
Times classificados para o Mundial
Palmeiras (Brasil)
Flamengo (Brasil)
Fluminense (Brasil)
River Plate (Argentina)
Boca Juniors (Argentina)
Real Madrid (Espanha)
Atlético de Madrid (Espanha)
Chelsea (Inglaterra)
Manchester City (Inglaterra)
RB Salzburg (Áustria)
Juventus (Itália)
Inter de Milão (Itália)
Bayern de Munique (Alemanha)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Paris Saint-Germain (França)
Benfica (Portugal)
Porto (Portugal)
Al-Hilal (Arábia Saudita)
Al-Ahly (Egito)
Seattle Sounders (EUA)
Pachuca (México)
León (México)
Monterrey (México)
Urawa Reds (Japão)
Wydad Casablanca (Marrocos)
Auckland City FC (Nova Zelândia)
Ulsan (Coreia do Sul)
Mamelodi Sundowns (África do Sul)
Espérance Sportive de Tunis (Tunísia)
Inter Miami (EUA)
Al Ain (Emirados Árabes Unidos)