Gabigol é reserva no Cruzeiro. Ele e Dudu ficaram no banco nas duas últimas partidas do clube mineiro no Brasileirão. Na mais recente, quinta-feira, diante do bom Bahia, de Rogério Ceni, o Cruzeiro ganhou por 3 a 0. Cristian ocupou a vaga que era do ex-atacante do Palmeiras, enquanto o garoto Kaio Jorge foi o centroavante escolhido pelo técnico Leonardo Jardim. Há quem diga em Belo Horizonte que o treinador português está mexendo com marimbondos. Por ora, o ambiente é tranquilo.
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Dudu e Gabigol foram as duas contratações mais badaladas do Cruzeiro e do futebol brasileiro neste ano. Juntos, eles fizeram a folha de pagamento do clube soltar para R$ 20 milhões por mês.
O primeiro deixou o Palmeiras em litígio com a presidente Leila Pereira. Há até um processo contra ele. O segundo detonou a antiga diretoria do Flamengo antes de pegar o seu boné e se mandar. Gabigol tinha a chance de renovar seu vínculo por mais um ano na Gávea, mas, segundo ele, não foi isso o combinado. Então, ele resolveu sair ao término do vínculo e detonar os dirigentes do clube.
Leonardo Jardim tem carta branca?
Em Minas, o negócio começou a azedar com a chegada de Leonardo Jardim. O técnico português desembarcou no Brasil sem qualquer vínculo com os atletas e tomou as decisões em cima das suas ideias de futebol bem jogado e dos jogadores que tem no elenco, e também pelo trabalho da semana.
Após uma avaliação do grupo, Jardim reclamou da qualidade e da distribuição dos jogadores no elenco. Segundo ele, havia muitos atletas para algumas posições e poucos para outras. Ele detectou um grupo desigual.
O treinador ganhou força depois que o dono da SAF do clube, Pedrinho Lourenço, disse que o Cruzeiro gastou muito dinheiro e contratações erradas. Ele chegou a responsabilizar o CEO Alexandre Mattos por isso. O fato é que Leonardo Jardim está mais forte do que Gabigol e Dudu. E a dupla de atacantes deve continuar no banco de reservas contra o Bragantino, em Bragança Paulista, no domingo. Daria até para afirmar que ambos são reservas do Cruzeiro nesse momento.
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A pergunta que o torcedor cruzeirense está se fazendo em Belo Horizonte é até quando os dois jogadores vão aceitar essa condição. Dudu parece mais conformado. É mais velho e pode entender melhor o momento e as circunstâncias.
Dudu e Gabigol são reservas
Gabigol tem outro temperamento. Ele chegou para agitar o time mineiro e fazer barulho na Toca da Raposa. No banco, seu descontentamento é visível. Se o Cruzeiro começar a ganhar e se acertar em campo com os dois astros na reserva, é possível que eles virem opção para o segundo tempo neste Brasileirão. Ninguém imaginava que isso fosse possível. Jardim já sabe que está mexendo com marimbondos.
