O Corinthians deve muito de sua reviravolta no Brasileirão ao torcedor, que nunca desistiu do time e que guarda na memória a pecha de time sofredor. Os mais novos podem não saber disso, mas a fila de conquistas em décadas passadas, de 1955 a 1977, fez o torcedor ser resiliente e renovar suas esperanças a cada temporada.
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Neste ano, sob o comando de Ramón Díaz e seu filho Emiliano, o Corinthians passou mais tempo na zona de rebaixamento do que junto dos primeiros colocados. Mesmo assim, a torcida nunca abandonou o time. Neste domingo, bateu no Vasco: 3 a 1.
Valor médio do ingresso: R$ 57
Nas últimas dez partidas na Neo Química Arena, a média de público esteve em 44.972 pagantes. Ou seja: mesmo nos momentos duros, a casa sempre esteve cheia, com ingresso no valor médio de R$ 57. A média de receita das bilheterias é de R$ 2.575.137,70.
Neste ano, a torcida do Corinthians também apareceu no cenário esportivo de forma diferente: trocou os chutes na porta do vestiário da equipe e as emboscadas contra os próprios jogadores do time e comissão técnica para apoiar. De modo geral, ela mais esteve com o elenco do que contra ele.
A Gaviões da Fiel ainda lançou uma campanha para arrecadar dinheiro e tentar pagar os R$ 710 milhões da dívida do estádio em Itaquera, em movimento inédito no clube.
A ideia está aprovada e já andou, com o aval do Corinthians e da Caixa Econômica Federal, para quem o clube deve, mas ainda não entrou na etapa da arrecadação. Conversei tempos atrás com dez corintianos e 40% deles topavam ajudar.
Para dar exemplo, a torcida corintiana e seus membros deveriam cair na real e parar com as emboscadas e brigas contra rivais, como aconteceu contra um ônibus de torcedores vascaínos no domingo. Já deu. O futebol brasileiro não precisa mais disso.
É preciso ter uma voz maior para assoprar isso aos líderes das torcidas organizadas. Seria um avanço. Vale insistir nisso.
Público e renda do Corinthians
The Football levantou o público e a renda dos dez últimos jogos do Corinthians do Brasileirão em sua casa, quando o time de Ramón Díaz saltou das últimas posições da tabela para garantir uma vaga na Copa Sul-Americana e sonhar com a Libertadores.
O torcedor já acreditava na equipe muito antes das seis vitórias seguidas, conforme mostram os números.
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Nesses dez jogos, o time levou 449.727 pagantes ao seu estádio. A bilheteria total anunciada foi de R$ 25.751.377,00.
Rodada 35 – Contra o Vasco
Público: 45.777
Renda: R$ 2.563.923,00
Rodada 34 – Contra o Cruzeiro
Público: 46.056
Renda: R$ 2.552.660,00
Rodada 32 – Contra o Palmeiras
Público: 46.473
Renda: R$ 2.514..796,00
Rodada 30 – Contra o Athletico-PR
Público: 44.399
Renda: R$ 2.477.030,00
Rodada 29 – Contra o Inter
Público: 44.238
Renda: R$ 2.579.514,00
Rodada 27 – Contra o Atlético-GO
Público: 46001
Renda: R$ 2.585.075,00
Rodada 25 – Contra o Flamengo
Público: 45.635
Renda: R$ 2.599.000,00
Rodada 22 – Contra o Red Bull Bragantino
Público: 42.018
Renda: R$ 2.525.3243,00
Rodada 21 – Contra o Juventude
Público: 43.947
Renda: R$ 2.648.449,00
Rodada 19 – Contra o Grêmio
Público: 45.183
Renda: R$ 2.705.605,50
