O Palmeiras chega para a “decisão” contra o Botafogo mais inteiro mentalmente e sem a preocupação de uma final de Libertadores quatro dias depois. Isso faz diferença. O time de Abel Ferreira também está mais acostumado a decidir jogos do que o rival carioca.
Isso também pesa nessas horas. Joga em sua casa, tem mais confiança e está na frente na tabela, mesmo com o mesmo número de pontos.
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A combinação do Palmeiras para a partida desta terça, às 21h30, no Allianz Parque, é bem melhor do que a do Botafogo. O time do Rio liderou o Brasileirão durante 20 rodadas. Tenta se apegar a isso para seguir firme. Dá de ombros para os últimos resultados ruins.
Adota um discurso próprio e “esconde” o que aconteceu no ano passado, quando o mesmo Palmeiras lhe tomou a dianteira para ser campeão rodadas depois, causando um trauma nos torcedores, nos jogadores que estavam naquele elenco e nos funcionários do clube. É assunto proibido em General Severiano.
Botafogo está pilhado
O maior problema do Botafogo é saber se sentiu a perda da primeira colocação do Brasileirão para seu pior inimigo, com receio terrível de deixar escapar novamente o título. O passado apavora. Seria uma gozação eterna. Uma tremenda “amarelada”.
Mas dentro de campo, o Botafogo resgata os jogos feitos contra o Palmeiras nesta temporada, com vitórias e um empate. Na Libertadores, por exemplo, o time do Rio ganhou e empatou, resultados que deram a ele a sequência na competição até a final deste sábado diante do Atlético-MG. Isso tem peso.
Abel só tem elogios ao Botafogo. Ele sabe que será uma pedreira ganhar, mesmo em casa e com todos os fatores externos a seu favor. No 11 contra 11 é um jogo bom. O Palmeiras tem somado pontos, mas não tem jogado bem, a ponto de ser melhor do que o Botafogo.
Aposta em Veiga e Estêvão
O que se espera do time é uma estratégia. E nisso Abel é muito bom. Raphael Veiga e Estêvão estão em ótima fase. Mas penso que o jogo do Palmeiras será na marcação individual e nas bolas esticadas para Estêvão.
A volta do seu melhor jogador, Luiz Henrique, depois de um jogo de suspensão dá muito moral ao time, embora Tiquinho esteja fora. A decisão de escalar o melhor time desta vez não deveria pertencer somente ao treinador Artur Jorge. Dirigentes e jogadores deveriam participar disso. Claro, por causa da Libertadores.
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Se perder para o Palmeiras e deixar escapar novamente o Brasileirão, ganhar a Libertadores será uma obrigação. O Botafogo vai entrar em parafuso se terminar o ano sem nada.
Apesar da enorme rivalidade que se formou com o Palmeiras, depois desse jogo há ainda outras duas rodadas para tentar se recuperar na competição. Na Libertadores é tudo ou nada.