O Palmeiras pode gastar R$ 253 milhões em três reforços neste mês. A presidente Leila Pereira já acertou a compra de Facundo Torres por R$ 72 milhões. Ele foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira. O atacante uruguaio estava no Orlando City, dos Estados Unidos.
O clube está perto de fechar com Paulinho, do Atlético-MG, por mais R$ 117 milhões. Isso sem contar os jogadores arrolados no negócio com o clube de Minas.
Andreas Pereira, do Fulham, da Inglaterra, é o mais novo jogador na mira do Palmeiras. Uma oferta já foi feita. Ele passou pelo Flamengo recentemente. O contrato de Andreas, que jogou pela seleção brasileira nas últimas convocações de Dorival Júnior, é avaliado em R$ 64 milhões.
Somatória dos investimentos
De modo que Leila teria de desembolsar R$ 72 milhões + R$ 117 milhões + R$ 64 milhões, totalizando R$ 253 milhões. Ainda faltaria mais um reforço, uma vez que a dirigente prometeu três ou quatro novos atletas para Abel Ferreira. Ou seja: o valor de investimento pode aumentar.
De onde vem o dinheiro do Palmeiras?
O Palmeiras passou a temporada de 2023 e 2024 fazendo caixa e economias para poder investir pesado agora. O plano já estava traçado. O dinheiro existe e vem de diversos produtos e receitas do clube.
Leila teve vitórias importantes na sua gestão antes mesmo de ter sido reeleita para mais um mandato de três anos no Palmeiras. Por exemplo, ela festejou um acerto com a WTorre sobre os repasses do Allianz Parque. Vai receber R$ 117 milhões. De cara, pegou R$ 50 milhões. Desde abril, passou a receber mensalmente cerca de R$ 3 milhões da arena.
Em abril de 2024, o clube já tinha receita bruta de R$ 305 milhões. A estimativa para o mês era de R$ 220 milhões. O clube foi acumulando superávit ao longo da temporada. Até abril, já era de R$ 10,9 milhões.
R$ 30 milhões com Wesley
Há a expectativa de o clube ganhar outros R$ 30 milhões pelo repasse do jogador Wesley, do Inter, para o futebol russo. O Palmeiras mantém 50% dos direitos federativos do atacante de 25 anos.
Anteriormente, o mês de março não foi bom para a receita. O déficit foi de R$ 37 milhões, quase empatando o superávit de R$ 46,8 milhões dos dois primeiros meses do ano.
Ademais, o Palmeiras tem ainda a receita das duas cerejas do bolo formadas na Academia: Endrick, que foi vendido ao Real Madrid por R$ 408 milhões, e Estêvão, negociado por R$ 350 milhões com o Chelsea – o atacante será entregue em julho.
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Apesar disso, o Palmeiras tem ainda outras receitas, como direitos de transmissão (mais de R$ 230 milhões), arrecadação com os jogos (R$ 100 milhões) e do programa sócio-torcedor (R$ 60 milhões).
Aliás, em 2025, Leila vai dobrar o valor arrecadado de patrocínio máster, dos R$ 81 milhões da Crefisa para R$ 150 milhões de uma empresa de apostas esportivas.
Por fim, com o título do Paulistão 2024, o Palmeiras ganhou R$ 8 milhões de premiação, mas o clube fracassou nesse quesito na Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão, embora tenha recebido as cotas por fase e colocação final. Portanto, o Palmeiras tem receita acumulada para fazer as contratações que deseja.
