Palmeiras e Cruzeiro têm muitas contas para acertar, mas todas elas dentro de campo. Espero que nenhuma tragédia ocorra na partida desta quarta-feira no Mineirão em função das brigas, emboscadas e mortes entre torcedores organizados das duas equipes.
Neste ano, no primeiro turno do Brasileirão, o Palmeiras venceu o rival de Minas por 2 a 0. Eram duas realidades diferentes. O time de Abel Ferreira brigava pelo título e o Cruzeiro ainda tentava se encontrar na competição.
No ano passado, quando o clube da SAF de Ronaldo Fenômeno voltava para o Brasileirão depois de três anos na Série B, o Palmeiras também não teve dificuldades para somar quatro pontos diante do adversário: empatou o primeiro duelo por 1 a 1, com gol do garoto Endrick, e depois festejou a vitória por 1 a 0, com Flaco Lopez.
Palmeiras rebaixou o Cruzeiro
Foi neste jogo que o Palmeiras ganhou o bi do Brasileiro e festejou na casa do rival. Era o primeiro jogo do garoto Estêvão.
Antes disso, o Cruzeiro amargou três temporadas na Segundona, onde ficou longe do rival paulista e dos grandes do futebol brasileiro. As temporadas de 2020, 21 e 22 foram de muita resiliência para o torcedor mineiro, que não esquece quando o time caiu oficialmente no Campeonato Brasileiro.
SIGA ROBSON MORELLI
Facebook
Instagram
Linkedin
Threads
Tik Tok
Sabe quem foi o algoz do Cruzeiro no Brasileirão em 2019? O Palmeiras. O time de Abel fez 2 a 0 no rival dentro do Mineirão num jogo que não acabou. Teve briga de torcedores e o juiz teve de encerrar a disputa antes do tempo regulamentar. Com a derrota por 2 a 0 naquele dia, o Cruzeiro estava rebaixado.
No reencontro desta quarta, as duas partidas precisam vencer. O Palmeiras ainda sonha com o tri do Brasileirão e isso passa por uma vitória em Belo Horizonte. Da mesma forma, o Cruzeiro luta pelos três pontos para confirmar sua vaga na próxima Libertadores.
Portões fechados hoje
A CBF fechou os portões para os torcedores por causa das brigas entre as facções organizadas dos times. Foi criticada por isso. O entendimento é que o torcedor comum, o de bem, não poderia pagar o pato pelo que os briguentos fizeram fora dos estádios.
O que se viu entre Mancha e Máfia foi uma briga de gangues e de acertos de contas que não pertencem ao futebol. A CBF, a segurança pública e os clubes lavaram as mãos e tomaram a decisão mais fácil para eles, punindo o torcedor e o futebol.
Se o Palmeiras perder e o Botafogo ganhar ou até empatar com o Inter, o sonho verde acaba e o time do Rio se sagra campeão brasileiro.