O Palmeiras vendeu um novo pedaço de sua camisa para a Sil Fios e Cabos Elétricos por R$ 11 milhões. Esse valor é anual e foi assinado até dezembro de 2026, portanto, por duas temporadas. A marca estará nos uniformes do time principal, feminino e da base.
Não é muito dinheiro para um clube que tem receita anual de R$ 1 bilhão, mas ele vai se somar aos valores pagos por outros patrocinadores em negociação. A intenção é bater nos R$ 200 milhões por temporada somente de patrocínio.
Tem mais: há ainda um valor reajustado da fornecedora de material esportivo, a Puma, de R$ 40 milhões para R$ 50 milhões, entre material esportivo e bônus em dinheiro.
As recentes conquistas dentro de campo e a credibilidade alcançada fora dele fazem com que muitas empresas conceituadas se interessem em estampar as suas marcas na camisa do Palmeiras.
Everaldo Coelho, vice-presidente de Marketing e Comunicação do Palmeiras
Assim, para bater a meta dos R$ 200 milhões, o clube ainda precisa de outros R$ 90 milhões, sem contar cotas extras por conquistas ou qualquer outra cláusula do contrato. Estamos falando de valores fixos. Por ora, o que se sabe é que, além desses R$ 11 milhões, o Palmeiras tem tudo acertado com a Sportingbet para ser a marca principal da camisa, pelo valor anual de R$ 100 milhões. A Sportingbet vai ser anunciada nesta segunda-feira, dia 13.
R$ 111 milhões garantidos
Ou seja, o Palmeiras saltou dos R$ 81 milhões da Crefisa/FAM contra os R$ 111 milhões da Sportingbet e Sil e Fios. Portanto, já há um aumento de 37% nesse tipo de receita. É receita nova, importante frisar. E não vai parar nisso. O dinheiro da Sportingbet pode chegar aos R$ 150 milhões, com conquistas de títulos e metas.
A presidente Leila Pereira e seus pares no departamento de marketing trabalham para trazer novas marcas para dentro do clube e estampadas nas partes vagas da camisa. Estima-se que elas, as marcas, sejam de quatro a cinco, não mais do que isso. Então, esses R$ 90 milhões que ainda faltam para a meta de R$ 200 milhões seriam divididos em mais três empresas.
Receita nova no Palmeiras
Vale ressaltar que nesse tipo de negócio, há valores diferenciados dependendo do local de exibição da marca no uniforme. O acordo pode ainda ser composto de diversas formas, inclusive dentro da Academia, do clube e do estádio.
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Se tudo der certo, o Palmeiras terá uma grande receita nova para a temporada. Ela já é positiva em 37%. É preciso ressaltar a importância disso no atual formato do futebol brasileiro, sempre preso às vendas de jogadores para fazer caixa e para pagar suas contas. Seriam 120 milhões a mais nas receitas do ano.
Por fim, uma constatação: Leila Pereira tenta se juntar a empresas de segmentos diferentes no mercado. Ela demonstra preocupação em não colocar todos os seus ovos na mesma cesta, o que me parece salutar no mundo dos negócios e das grandes cifras.