Quem duvidava da força do Botafogo e do seu poder de concentração e de não amarelar diante do Palmeiras e depois de perder a liderança do Brasileirão, quebrou a cara. O time  do Rio ganhou no Allianz Parque por 3 a 1 e matou todos os seus fantasmas.

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Recuperou a ponta e embarcou para Buenos Aires mais confiante para a decisão da Libertadores no sábado, contra o Atlético-MG. O campeonato ainda não acabou, que fique claro. Há duas partidas para cada lado. Mas o Botafogo mudou os números da competição.

Abel diz que escanteios antes do primeiro gol do Botafogo não existiram, mas reconhece bom jogo do rival / Palmeiras

Abel reclama do primeiro gol

O gol do Botafogo saiu de uma jogada em que o árbitro se embananou todo. Ele deu um primeiro escanteio que não foi na jogada em que Gustavo Gómez cometeu falta fora da área. Foi falta, mas não foi escanteio. Na sequência, o time do Rio teve outro escanteio, que abriu a jogada para o gol.

O primeiro gol do nosso adversário saiu de dois cantos (escanteios) que não eram para acontecer. Os árbitros também erram.
ABEL FERREIRA

Foi o primeiro ataque do Botafogo. O Palmeiras marcou mal. Depois do gol, o time de Abel, que foi chamado de “burro” pela Mancha, murchou. Estava num ritmo alucinante e dono do jogo. Eram cinco finalizações contra nenhuma do adversário. Mas tudo mudou.

O gol tirou o Palmeiras do foco. O time começou a errar passes e a permitir os contra-ataques. A bola parecia quente nos pés dos jogadores alviverdes. Aquela primeira impressão se desfez. A Organizada não gritou o nome dos jogadores. O torcedor comum abafou a manifestação da uniformizada contra o treinador.

Marcos Rocha foi infantil ao acertar Igor Jesus com um tapa no rosto na bagunça de escanteio e ser expulso / Palmeiras

Em compensação, o Botafogo passou a fazer o jogo que queria: defendendo-se bem, organizado e saindo em velocidade. Bom para Luiz Henrique. Savarino jogou muito. Faltou ao Palmeiras um pouco de Raphael Veiga e até de Estêvão.

Botafogo não amarelou

O garoto ficou preso à marcação dupla. Ele recebeu muitas faltas. Por isso mesmo tinha de entrar e tentar os dribles dentro da área e não na ponta-direita.

Teve muita “trocação” em alguns momentos, mas o Botafogo soube cadenciar o jogo. Almada jogou livre e teve ótima participação. O Botafogo nunca desistiu da partida nem mostrou fraqueza.

O Palmeiras tinha apenas Estêvão, mas o garoto não estava naqueles dias. Rony perdeu dois gols. Flaco entrou e nada fez. Dudu provocou frisson na torcida. Jogou pela esquerda, com acertos e erros do mesmo tamanho. O Palmeiras não encontrava a porta de entrada para o gol.

O time se perdeu. Já não era o melhor. Aos 25 minutos, Marcos Rocha foi infantil ao dar um tapa no rosto de Igor Jesus numa arrumação para escanteio. O lateral ganhou amarelo. Mas o VAR recomendou a expulsão. O árbitro concordou. Anulou o amarelo e deu vermelho.

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Com dez em campo, o jogo acabou para o Palmeiras. O Botafogo fez o segundo e o terceiro. Abel tirou Estêvão e Veiga. Era o fim de linha. Jogou para não tomar mais gols. Ríos ainda descontou. E quem esperava que o Fogão fosse amarelar, se deu mal.

O time reassumiu a liderança do Brasileirão, abriu três pontos de vantagem, empata no número de vitórias e voou para a Argentina confiante e mais leve para decidir a Libertadores.

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