O Brasil ficou na roda da Argentina dentro do Monumental de Nuñez. Perdeu por 4 a 1. Este jogo será eternamente lembrado pela fragilidade do time de Dorival Júnior, que tinha sob o seu comando o melhor jogador do mundo, Vini Jr. A seleção brasileira foi humilhada em Buenos Aires. Deu dó. Foi a primeira derrota do Brasil por quatro gols na história das Eliminatórias.
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O confronto sul-americano já teve todo tipo de partida: a mais violenta, a mais importante, a de maior público, a de Copa do Mundo… A desta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa de 2026, vai entrar para a história como a mais humilhante. O Brasil não viu a cor da bola. Não marcou nem atacou. Não ficou com a bola nem se valeu da velocidade de seus jogadores. Fez um gol por acaso, após erro de saída de bola dos ‘hermanos’.
Foi tudo de uma humilhação tremenda. O Brasil não está melhorando, como vem dizendo Dorival. Não há outra palavra para descrever o que vimos nos 90 minutos, desde o apito inicial do árbitro. A Argentina, por exemplo, teve dois longos minutos tocando a bola antes de o Brasil tocar nela pela primeira vez.
Uma derrora que dói muito. Tem de analisar bem o que aconteceu. Começamos o jogo muito mal, abaixo do que podemos fazer. Eles souberam jogar de maneira inteligente. A culpa não é só do professor, mas dos jogadores também. É uma divisão de culpas.
MARQUINHOS, capitão do Brasil
Foi uma aula de futebol de um time pronto contra um uma equipe sem nada a oferecer taticamente. Os jogadores pareciam assustados. O Brasil tem bons atletas, mas eles não conseguem jogar juntos. Até parece que não falam o mesmo idioma. São relevantes na Europa.
Parece um time profissional (a aRGENTINA) contra um time amador (O bRASIL).
Júnior, lateral do Brasil na Copa de 1982 e comentarista na Globo
Foram quatro gols, mas a Argentina poderia ter marcado cinco ou seis, talvez sete. O Brasil foi um fiasco porque não ficou com a bola nem se esforçou para tirar a bola dos argentinos. O meio de campo não criou nada nem marcou. Não tinha armador. Havia volantes correndo atrás de jogadores de azul e branco. Pra lá e pra cá. A zaga tremeu. Os laterais não apareceram porque o time não teve a bola. Vini fez alguma coisa pela esquerda, mas longe de ganhar meu voto para o melhor do mundo.
Que vergonha, Brasil!
O Brasil saiu arrebentado do Monumental de Nuñez. Sem rumo. Digno de ter um minuto de silêncio. E agora com Dorival Júnior ameaçado de não estar no cargo na próxima data-Fifa faltando um ano para a Copa do Mundo de 2026.
Não queria voltar a esse assunto, mas o único fato novo que aconteceu na seleção brasileira da vitória sobre a Colômbia para a derrota humilhante diante da Argentina foi a m… que Raphinha falou para a TV Romário, o tal de “porrada neles”. Sem dar pontapés e jogando o fino da bola, o time de Scaloni, campeão do mundo, deu uma “porrada” e tanto no Brasil. Foi tão ruim quanto o 7 a 1 diante da Alemanha na Copa de 2014. Não sobrou pedra sobre pedra.
A propósito, o Brasil tem 21 pontos e está em quarto lugar. A Argentina garantiu sua vaga para a Copa.
