Na decisão da Supercopa da Espanha, jogada em Jeddah, na Arábia Saudita, o Real Madrid mostrou muita virilidade e o Barcelona preferiu o futebol. No primeiro tempo, o Barça vencia por 4 a 1 e apontava uma série de erros da defesa madrilenha.

Bellingham e o melhor do mundo Vini Jr. estavam abaixo do padrão. A partida colocou frente a frente dois dos melhores times do mundo e um dos maiores clássicos do futebol. O Barcelona foi campeão ao ganhar por 5 a 2.

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Mas queria aproveitar o jogo para falar do Raphinha e da seleção brasileira. O atacante conduziu o Barcelona ao ataque e fez as principais jogadas do time. Ainda no primeiro tempo, marcou um golaço de cabeça, dentro da área, aproveitando bola que foi lançada da direita até encontrar a cabeça do brasileiro, que olhou para o goleiro do Real Madrid, Courtois, antes de fazer o movimento perfeito da cabeçada. Ele faria mais um.

Raphinha tem sido presença certa nas listas de Dorival Júnior sem nunca repetir na seleção as atuações do Barcelona / CBF

Então, por que, Raphinha não faz isso na seleção brasileira de Dorival Júnior? Essa é a pergunta que fazemos toda vez que nos deparamos com uma boa atuação dos jogadores de Dorival em seus respectivos clubes.

Sem padrão e jogadas no Brasil

Primeiramente, Raphinha joga mais livre no Barcelona do que na seleção, com algumas funções táticas e de marcação. Contra o Real Madrid, ele atuou pela esquerda, em velocidade, longe da marcação com a companhia de Lamine Yamal e outros garotos. Seu gol de cabeça, o terceiro do Barcelona, foi de um atacante que se posicionou na área para a última bola. Na seleção, ele não é esse cara.

Dorival Júnior passou mais de um mês com a seleção brasileira na Copa América dos Estados Unidos / CBF

Ao contrário, Raphinha, na seleção brasileira, não recebe lançamentos de cinco metros e milimétricos. O Brasil não tem laterais que façam isso, tampouco pontas que trabalham dessa maneira, muito menos meias capazes de ver o jogo dessa forma. O Brasil de Dorival trabalha mais no meio de campo, valendo-se, quase sempre, dos volantes para conduzir a bola ao campo rival.

Seleção volta em março

Então, a conclusão imediata que se pode ter é que o Brasil tem os mesmos jogadores que brilham pelo mundo, como Raphinha, no Barcelona, mas não tem uma forma mais definida para jogar, nem jogadas variadas que possam surpreender seus adversários. O Brasil sua a camisa de forma errada.

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O problema da seleção brasileira não é a lista dos convocados, mas a falta de inteligência e tranquilidade para jogar, assim como pouca ou quase nenhuma disposição tática diferente e jogadas mais bem tramadas.

Portanto, falta muito ao Brasil, de Dorival. A seleção volta a jogar em março pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. As duas partidas casadas na rodada de retomada das seleções na América do Sul serão contra Colômbia e Argentina.

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