Será que é mesmo uma boa Renato Gaúcho comandar o Santos em sua volta para a primeira divisão? Renato não tem mais o comando no time do Rio Grande do Sul. Melhor dizendo: parece que ele fala para as paredes. Os jogadores não reagem aos seus comandos. Para a torcida, sua missão já se esticou demais no clube. E a imprensa gaúcha não suporta mais seus comentários e bravatas.
Portanto, Renato é um treinador desgastado no Grêmio e precisa de novos ares para seguir o seu trabalho, assim como o clube começa a entender que tem de mudar também.
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Renato Gaúcho nunca trabalhou em São Paulo. Santos tem praia e o treinador é de pegar sol. Pode se dar bem. Não se sabe se terá sossego nas praias santistas como teria no Rio de Janeiro. Aliás, Renato adora o Rio e tem um time por lá atrás de um treinador, o Vasco, que acaba de demitir o seu após a derrota para o Corinthians. Nada disso vai acontecer antes do fim do Brasileirão.
Renato atrai os holofotes
O treinador gremista está na lista do presidente Marcelo Teixeira por esses e outros motivos. Mas há um fator que precisa ser levado em conta para um time que volta da Série B e quer fazer barulho novamente na elite: Renato atrai holofotes. Desse ponto de vista, é o cara certo. Ele sabe chamar a atenção.
Se cair nas graças do torcedor, ele teria grandes chances de dar certo na Vila. Renato é boca dura e o torcedor gosta de técnico que não leva desaforo para casa. Renato compra algumas brigas com dirigentes e com a CBF e o torcedor também gosta disso.
Mas o Santos precisa saber de todo o pacote que envolve a contratação de Renato Gaúcho. Ele gosta de trabalhar com medalhões e já disse muitas vezes que perdeu jogos porque seu elenco não era milionário. Ou seja: ele gosta de ter “camarões” no prato. Neste Santos que renasce, embora o presidente prometa um time forte, o elenco não será dos melhores. Gabigol e Neymar não devem ser contratados.
Renato também é um treinador caro, cujo salário é estimado em R$ 1,8 milhão. O Santos precisaria de uma engenharia financeira para assumir essa despesa. A comissão técnica do Grêmio custa R$ 4 milhões por mês. Fábio Carille ganhava R$ 400 mil. A diferença, portanto, seria gigantesca.
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Há outros nomes na lista de Marcelo Teixeira. Ele deve decidir sua escolha quando acabar o Brasileirão, em mais duas semanas. Isso se quiser esperar por Renato. Nenhum outro treinador despertou interesse do dirigente até o momento.