O Palmeiras praticamente expulsou Rony do clube Rony não percebeu que estava sendo expulso. Faltou habilidade para as duas partes na saída do jogador de 28 anos, que tinha contrato por mais duas temporadas e que ajudou muito o time sob o comando de Abel Ferreira.
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A transferência de Rony para o Atlético-MG, que deve ser sacramentada nesta quinta-feira, após exames médicos e assinaturas, foi muito mal conduzida pela diretoria de futebol do Palmeiras, e absolutamente despreparada pelas pessoas que representam o jogador, no caso seu pai, Hércules Júnior.
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É mais um capítulo negativo da história do futebol brasileiro, muito mal conduzido por seus atores, por empresários inexperientes e por dirigentes perdidos e despreparados da mesma forma. Anderson Barros comanda o futebol no Palmeiras depois da presidente Leila Pereira. Há outros.
Da parte de Rony, para mim o maior prejudicado de todos pelo simples fato de ter sido escorraçado do Palmeiras e passado a impressão de que não servia mais para nada, faltou bom-senso para entender e facilitar a saída do atleta muito antes de ter vivido esse “vai-não-vai” e ter a atenção chamada por Leila depois do seu “sim” para o Galo.
Casa da sogra
“O Palmeiras é um clube sério”, disse a presidente, escaldada com o papelão feito por Dudu no ano passado em sua negociação frustrada inicialmente com o Cruzeiro. O Palmeiras não é a casa da sogra.
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Tudo errado de todas as partes. Um fracasso retumbante dos profissionais que conduziram a saída de Rony do Palmeiras. Não entro no mérito da qualidade técnica do jogador nem de quem fez um contrato tão longo com ele. Rony “foi” para o Fluminense, depois ele “foi” para o Santos e ainda “teve seu contrato repassado” para o Al-Rayyan, do Catar.
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Acabou indo para o Atlético-MG, onde se apresenta nesta quinta-feira, sem antes arrumar confusão com a diretoria alviverde porque também negociou com o Vasco. Rony aceitou a oferta do time do Rio depois de ter dito “sim” à proposta do Atlético-MG. Um erro atrás do outro. Se não há culpados, há, no mínimo, responsáveis. Ou irresponsáveis.
R$ 36 milhões por Rony
O atacante foi negociado por R$ 36 milhões. O Palmeiras fica com 50% do valor. O restante tem donos diferentes: 40% para o Athletico-PR e 10% para o próprio jogador. O Palmeiras vai ainda deixar de gastar R$ 31 milhões com o salário mensal de Rony até dezembro de 2026.
Ele entra na lista dos que deixaram o clube neste ano: Dudu, Zé Rafael, Lázaro, Gabriel Menino e Vitor Reis. Estêvão sai daqui a cinco meses.
Abel libera Caio Paulista
Quem também está deixando o Palmeiras e o lateral Caio Paulista. O jogador será envolvido numa negociação com o mesmo Galo pelo zagueiro Bruno Fucks.