Depois da selvageria entre pseudos torcedores do Sport e do Santa Cruz, algumas medidas foram tomadas pelas entidades de segurança, promotoria pública, federação pernambucana de futebol e também pela governadora Raquel Lyra. São medidas paliativas.
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De todas as entidades envolvidas e das manifestações incrédulas sobre a briga, atrocidade e, acima de tudo, desrespeito ao ser humano, numa demonstração de que alguns nunca deixaram as “cavernas” dos nossos ancestrais, minha maior esperança é com a sensibilidade da governadora do Estado.
Independentemente de suas convicções políticas (não é isso o que está em jogo diante de cenas tão deprimentes e lamentáveis), apelo à sensibilidade de uma mulher para tomar alguma decisão mais efetiva ao longo da semana e que pessoas sejam presas, jugadas e condenadas pelo que fizeram.
Medidas adotadas
Esses briguentos, dos dois lados dos importantes clubes do Recife, tomam o futebol de assalto para praticar suas atrocidades. Essa gente não pertence ao futebol, isso precisa ficar claro. O futebol não merece esses vândalos.
Por ora, a governadora do Estado apenas fechou os portões para os torcedores do Santa Cruz e do Sport por cinco rodadas, independentemente do torneio. É pouco. As medidas adotadas são conhecidas e posso dizer que elas não levarão a nada. Veja o que já foi decidido:
1 – Raquel Lyra fechou os portões para os torcedores
2 – A venda dos ingressos foi interrompida
3 – A Federação de Futebol local vai propor torcida única
4 – O MPPE quer o cadastro biométrico dos torcedores
5 – A polícia vai fazer batidas nas sedes das uniformizadas
A indignação de todos vai “morrer” nela mesmo. O tempo vai passar, quem brigou pode continuar solto e em breve haverá o revide de quem apanhou mais. Cerca de 32 pessoas foram presas. A polícia sabia que a briga estava sendo marcada. E falhou ao permitir que acontecesse.
Clubes devem ser punidos
Esse enredo é conhecido na história das brigas de torcidas em todos os Estados brasileiros há pelo menos trinta anos. As discussões sobre o assunto não avançam nem as confusões acabam. As entidades fazem o que acham mais fácil. Quase sempre a sujeira é empurrada para debaixo do tapete. Não há medidas efetivas.
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Infelizmente, enquanto os clubes para os quais esses briguentos torcem não forem punidos de modo exemplar, nada vai mudar. Eu entendo que os times não têm nada a ver com os caras que se matam em nome do futebol, mas eles (os clubes) são a razão da existência desses camaradas.
Não vejo outra saída, principalmente porque eles brigam, muitos não são presos, os que são não ficam atrás das grades por muito tempo e nada muda. Desta vez, nenhuma pessoa morreu.