A seleção brasileira pode ter um fim de ano péssimo nas Eliminatórias. Se isso acontecer, o técnico Dorival Jr. terá sua cabeça a prêmio nos próximos quatro meses, quando o Brasil voltará a disputar partidas oficiais pela competição. A CBF terá tempo suficiente para tramar a queda e a troca do técnico. É assim que funciona.
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Tudo vai depender do jogo desta terça-feira, contra o Uruguai, em Salvador. Isso porque o Brasil ficou apenas no empate por 1 a 1 com a Venezuela na rodada anterior da data-Fifa. Péssimo. Uma nova derrapada pode jogar a seleção para a parte inferior da tabela. Esse é o copo meio vazio.
Se ganhar, o time de Dorival se aproximará da pontuação da Argentina e ficará mais sossegado nos próximos quatro meses. A CBF vai se acalmar e Dorival poderá respirar. Pensar assim é ver o copo meio cheio. O que vai definir qual copo a seleção de Dorival vai segurar é a rodada desta terça, a 12ª de 18 da competição sul-americana.
Conheça alguns cenários da seleção
Cenário 1
O Brasil ganha do Uruguai na Fonte Nova e chega a 20 pontos, ultrapassando o rival na tabela. Se a Colômbia não ganhar do Equador, a seleção brasileira terminaria a rodada em segundo lugar, atrás apenas da Argentina.
Cenário 2
O Brasil empata com o Uruguai e chega a 18 pontos. Ficaria atrás de Argentina, do próprio Uruguai e da Colômbia, mesmo se o time de James Rodríguez perder para os equatorianos. Mas poderia cair duas posições se Equador e Paraguai vencerem seus compromissos.
Cenário 3
O Brasil perde para o Uruguai e fica com os mesmos 17 pontos, mas agora com 12 jogos. Continuaria atrás de Argentina, Colômbia e Uruguai. Teria ao seu lado Equador e Paraguai em caso de empate dos rivais na jornada. Se eles ganharem seus respectivos jogos, a seleção brasileira desceria para o sexto lugar e teria a Venezuela em sua cola.
Por que todos os cenários são analisados? Porque o Brasil vai jogar contra um time melhor do que ele e de melhor conjunto. Mesmo quando é favorito, como era diante da Venezuela, o resultado da seleção não tem vindo. Então, não dá para apostar todas as fichas no time nacional.
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Se o pior cenário se confirmar na Fonte Nova e o Brasil descer a ladeira na classificação, a retomada do time vai ter tons de drama e de receio. Além de poder ouvir vaias em casa. Isso porque os dois próximos jogos da seleção, em março de 2025, serão contra Colômbia e Argentina. Hoje, o Brasil é mais fraco do que as duas seleções.
Dorival disse em sua última entrevista que o Brasil não está no nível que ele esperava. É preocupante. Nem na América do Sul, a seleção é o melhor time. Vini Jr. disse que o Brasil evoluiu no jogo contra a Venezuela.
