A iminente contratação de Oscar se deve muito ao silêncio da torcida do São Paulo. O jogador temia que sua volta ao Morumbi pudesse provocar a ira dos torcedores que se lembram dele e viveram sua saída conturbada do clube em 2010. Portanto, há 14 anos. Uma geração mais nova de são-paulinos não conhece Oscar.
O meia foi formado em Cotia. O São Paulo perdeu muito dinheiro com ele. Oscar alegou ter sido forçado a assinar um contrato de cinco anos e conseguiu ser vendido para o Inter após processo na Justiça. O Tricolor, que alegou assédio ao garoto, recebeu 6 milhões de euros. Dois meses depois, Oscar foi para o Chelsea por 32 milhões de euros.
O presidente do time paulista era Juvenal Juvêncio, um dirigente calmo e que sabia fazer negócios. Nasceu para o futebol. Mas perdeu essa.
Se a torcida reclamasse da volta de Oscar, o jogador não teria se deixado seduzir, tampouco o presidente Julio Casares teria levado o negócio adiante. Tudo o que o São Paulo não precisa é ter a torcida contra o time em 2025, um ano que promete ser de mudanças e menos dinheiro. Como o são-paulino ficou na dele, entende-se no Morumbi que volta era bem-vinda. O contrato deve ser por três anos.
Jogador mais bem pago do mundo
O São Paulo terá de fazer uma engenharia financeira para pagar Oscar. Mas ele não volta, aos 33 anos, por dinheiro. Volta para acabar, quem sabe, sua carreira onde começou.
Oscar foi o jogador mais bem pago do mundo em determinado momento do seu contrato no futebol chinês. Ele está na China desde 2017. Como todos sabem, foi dele o único gol do Brasil na derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.
Oscar se juntaria ao trio formado por Luciano, Calleri e Lucas no ataque do São Paulo. Isso se Luciano não for negociado para fora do Brasil. Zubeldía gosta da ideia, embora também ele tenha poucas referências do jogador.
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Com Oscar e Wendell, dois que já disseram “sim” ao clube do Morumbi, o São Paulo ganha em potência e segurança, sobe de patamar.
Elenco sofrerá baixas
Rafinha já deixou o clube. O veterano lateral de 39 anos não teve seu contrato renovado até o meio do ano, como ele queria. O treinador disse que ele jogaria pouco. Foi a deixa para sair. Rodrigo Nestor e Michel Araújo estão tratando com o Bahia, de Rogério Ceni.
E Wellington Rato deve ir para o Vitória, de Thiago Carpini, e Galoppo tem tudo apalavrado com o Santos, numa transferência por empréstimo que pode ser boa para todos os lados. O negócio está sendo feito entre os presidentes.
